O sambista da Vila, o Dr. Flávio Gikovate e os Florais de Bach
O sambista da Vila, o Dr. Flávio Gikovate e os Florais de Bach
Quem é você que não sabe o que diz?
Meu Deus do Céu, que palpite infeliz!
Noel Rosa
Desde que ouvi a resposta dada pelo Dr. Flávio Gikovate, sobre a eficácia dos Florais de Bach, a um ouvinte de seu programa na rádio CBN:
estes versos de Noel não me saem da cabeça. É comum rechaçarmos aquilo que não conhecemos sem, ao menos, experimentarmos. O novo assusta, amedronta, mexe com o nosso sentido interno de segurança. E para entender e aceitar os remédios florais é necessário uma boa dose de coragem, flexibilidade mental e humildade.
Sou uma grande fã do trabalho e da obra do Dr. Flávio Gikovate. Por este motivo, lamento, sinceramente, este seu palpite infeliz sobre os Florais de Bach. Creditar seus resultados positivos ao efeito placebo ou dizer que eles não têm comprovação científica, isto não se sustenta mais.
Infelizmente, esta opinião, vinda de uma autoridade tão conceituada, reflete também o que muitas outras autoridades reguladoras da saúde no nosso país compartilham. No entanto, como brasileiros, conhecemos o flagelo do nosso sistema de saúde. E aí, pergunto: até quando vamos insistir num modelo de saúde com base na cura das doenças e não na sua prevenção? Até quando o nosso povo terá que enfrentar filas e mais filas nos hospitais ou comprometer uma grande parcela de seus rendimentos com planos de saúde e medicamentos? A quem interessa que os Florais de Bach não sejam aceitos como instrumentos promotores de saúde e bem estar do nosso povo?
Certamente que o Dr.Gikovate manifestou sua opinião com base em informações desatualizadas, que ainda reinam nos órgaos da comunidade médica brasileira, visto que inúmeras são já as iniciativas bem sucedidas, no Brasil e no mundo, do uso dos remédios florais em hospitais, instituições sociais ou nas universidades, contemplando pessoas – dos bebês aos idosos, e também os animais.
Placebo? Impossível!!! Podemos, até, ainda não saber muito bem como eles atuam, visto que a metodologia científica empregada para pesquisar os medicamentos alopáticos e que, portanto, possuem princípio químico ativo, não se aplica aos florais. E enquanto perdemos tempo questionando sua eficácia, os médicos de Cuba saem a nossa frente, criando protocolos de atendimento e publicando uma grande quantidade de artigos científicos – visite: http://www.esenciasflorales.net/inicio/ARTICULOS/articulos.htm.
Lá, onde o embargo financeiro afastou o domínio dos laboratórios farmacêuticos da área médica, os florais de Bach são um recurso extra na prevenção e manutenção da saúde da população, sendo utilizados em todos os grandes hospitais do país. Lá também, ao contrário do nosso país, onde os médicos estão proibidos legalmente de praticar a Terapia Floral, esta é massivamente exercida pelos médicos cubanos. E seus efeitos são bem conhecidos pelo seu povo.
Edward Bach não foi apenas um médico mas sim, um pesquisador médico, um cientista que terminou por desenvolver um sistema de cura totalmente inovador, simples, barato, sem os efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos e facilmente aplicável a todos.
Coincidentemente, Noel Rosa ( 1910 -1937 ) e ele ( 1886 – 1936 ) foram contemporâneos. Ambos também enfrentaram polêmicas para ter seu trabalho aceito e visto por outros. Noel teve sua genialidade reconhecida e passou para a história da música do nosso país. E quanto ao Dr. Bach e seus florais, já passa da hora de nos abrirmos para enxergar as verdadeiras causas que regem o seu rechaço pela comunidade médica científica brasileira e, por respeito ao nosso povo, darmos a eles um voto de confiança. Afinal, parafraseando Noel, os florais de Bach não querem abafar ninguém, só querem mostrar que são muito úteis também…
Rosana, obrigada pelo seu texto! É uma pena termos autoridades na área da saúde manifestando este tipo de opinião, atribuindo aos florais o efeito placebo. Quem não vivenciou um trabalho com os florais não poderia emitir uma opinião como esta. E vivenciar de verdade, a partir de um trabalho em si próprio. Como explicaríamos o efeito em bebês, crianças e plantas?! De qualquer forma, sinto-me extremamente privilegiada por conhecer e acreditar nos florais! Receba um abraço com minha admiração, Rose.
Parabéns Rosana! Palpite infeliz mereceu resposta corajosa!
Abçs Malu
Obrigada, Malu!
Seja bem-vinda!
Vi alguns experimentos fora da realidade da aplicação prática dos florais, ou por ignorância dos pesquisadores achando que os florais podem ser a panaceia para tudo, ou de forma realmente mal intencionada para comprovarem que não existe eficiência, já sabendo que não teriam mesmo. Como por exemplo, um dos experimentos foi usar florais para tratar dores. Ora, isso é o caso típico para aplicações de medicamentos químicos, não de essências florais Mas se tivesse sido prescritos florais adequados para o estado emocional dessas pessoas com dor, com certeza teriam visto uma forma diferente delas de trabalhar com a sensação da dor, mas não foi essa a intenção. Infelizmente é assim, um novo paradigma demora para ser mudado, mas enquanto eles ficam no “não acreditam”, o dia a dia da experiência real, o empirismo, mostra o contrário.
Acredito ser os últimos sinais de uma resistência ao que já está aí para ficar … a Terapia Floral. .. Viva Dr. Edward Bach e todos Terapeutas Florais!