Há muito acompanho uma pequena oliveira (Olea europea ) que cresce no circuito em volta do lago, onde caminho aqui em Campinas. Nos meus períodos de mudança mais difíceis, costumava chegar perto dela, tocando-a para captar sua força, sua vitalidade, a exemplo de Jesus.
No entanto, custei a reencontrá-la desde que voltei da Inglaterra. Caminhava, caminhava e não via a minha pequena árvore. Será que havia morrido?
Esta semana tive uma grata surpresa. Eis que em um dos circuitos, avistei-a de novo. Será? Fiquei meio em dúvida, pois, ao invés da copa arredondada com as folhas verde- prata, havia só o perfil da árvore – uma aparência completamente seca. Estaria morta?
Perfil seco da Oliveira
Cheguei pertinho para conferir. Não, não…em meio aos galhos secos a vida brotava de novo. Minha oliveira estava vivinha da Silva! Pequenos aglomerados de folhas traziam o frescor da vida a tempo de celebrar o nascimento de Jesus!
Novas folhas entre galhos secosA vida nos brotos da Oliveira
Uma oliveira não é um exemplo de beleza na cultura ocidental. É preciso olhar mais longe para entendê-la e nela apreciar a vida. A beleza da vida está mais além da óbvia. Esta última tende a durar pouco.
Muito lindo, Rosana!
Uma oliveira não é um exemplo de beleza na cultura ocidental. É preciso olhar mais longe para entendê-la e nela apreciar a vida. A beleza da vida está mais além da óbvia. Esta última tende a durar pouco.