A polêmica Ritalina e as novas gerações – O que está acontecendo?
A polêmica Ritalina e as novas gerações – O que está acontecendo?
- agosto 28, 2012
- Posted by: zek
- Categoria: Geral
O objetivo da vida é fazer a batida do seu coração bater no ritmo do universo, para unir a sua natureza com a Mãe natureza.
Joseph Campbell*

Recentemente, um post de Juliana Szabluk sobre a Ritalina, numa rede social, vem despertando uma boa polêmica. Afinal, o quê há de errado com a Ritalina? Perguntou um amigo, ao ver alguns dos comentários sobre o mesmo. Bem, como a minha resposta seria longa, resolvi fazê-la por aqui, trazendo o tema a uma maior reflexão.
Particularmente, não creio que haja nada de errado com o produto em si, um medicamento ( princípio ativo: metilfenidato, também comercializado com o nome de Concerta), desenvolvido por laboratórios conceituados, no mercado há várias décadas. No entanto, o uso massivo do mesmo, no Brasil e no mundo, para tratar crianças, a partir dos seis anos de idade, diagnosticadas com o famoso Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), é que não aparece nada normal. Será que usar um produto, que traz no próprio rótulo a advertência de que pode causar “dependência física e psíquica”, é a única solução, legalmente recomendada por médicos, para ajudá-las? Não soa estranho criarmos seres para serem dependentes químicos a partir de tão tenra idade? Bota estanho nisto!!

Queixamo-nos de que o tempo está acelerado, a ciência constata a aceleração do Universo mas esperamos que as crianças nasçam e sejam quietinhas, calminhas, como nos velhos tempos? Ficamos todos orgulhosos em dizer que fulaninho ou sicraninha já sabe mexer no computador, no tablet, etc… e esperamos que eles tirem os olhos dos mesmos, sejam educados e gentis uns com os outros e prestem atenção ao que seus professores dizem? Como?
Outra coisa estranha e aparentemente “nada a ver”, como muitos querem acreditar, é o grande número de cesarianas praticadas no nosso país. E o mais incrível, é que alguns Conselhos de Medicina, como o do Rio de Janeiro, ainda proíbem o parto domiciliar e a atuação de parteiras nas unidades de saúde. Ou seja, hoje em dia, ter um filho de parto normal, no Brasil, é uma raridade e pode, até, virar contravenção ( ! ). Pois é…você sabe o que acontece quando tentamos ajudar a borboleta a sair do seu casulo? Caso negativo, não tente – você pode terminar causando-lhe um dano irreparável ou ela pode custar muito a voar.

As cesarianas são muito bem-vindas quando necessárias …O Universo pulsa, o coração pulsa, a natureza pulsa num ritmo de expansão e contração, expansão e contração… No entanto, ninguém quer saber mais das contrações, certo? Ninguém quer sentir dor e os médicos também não podem perder o seu precioso tempo. E, certamente, só eles sabem o que é melhor para nós, reles mortais… Assim, lentamente, vamos perdendo o compasso/ritmo da vida, da natureza e do Universo.
Será que não temos nada mais apropriado para ajudar as novas crianças? Interessante é que Saúde e Educação são as áreas mais críticas do nosso país ( sem falar da corrupção, é claro! ) e insistimos numa cultura médica baseada na cura das doenças e não na sua prevenção, num sistema de saúde patriarcal com base no uso maçico de drogas farmacêuticas – para a felicidade geral de quem as produzem e que incentiva, ainda, procedimentos cirúrgicos desnecessários. Será que não está na hora de nos abrirmos para enxergar uma nova realidade? Será que não está na hora de praticarmos uma Medicina mais humanizada, gentil e saudável?

Minha experiência como mãe aliada a mais de vinte anos de prática terapêutica, incluindo doze anos de trabalho social na educação de crianças com distúrbios de comportamento e aprendizagem, aposta nos florais – algo simples, natural e inofensivo, um produto que apresenta um conceito altamente inovador, resultado das pesquisas de um médico inglês, Dr. Edward Bach, para a evolução da humanidade. Vamos testar? Nossas crianças agradecem.
Querida mamãe,
Quando eu te vi lá do Céu, quis que você fosse a minha mamãe.
André ( 6 anos), um ser Aquariano

P.S – Neste final de semana de 01 e 02 de setembro, estarei compartilhando minha experiência com o uso dos florais na educação, na sede da Rioflor – Rua Barão de Guaratiba, 29. Veja a agenda de cursos para mais informações.
* Obrigada, Angela Di Vernieri!
4 Comentários
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Belo texto professora.
Há um tempo venho me surpreendendo com o uso indiscriminado deste medicamento.
Realmente tudo que é abusivo não parece bom.
É isto aí, querida pupila! Um grande e saudoso abraço!
É um bom texto, porém como terapeuta floral há 6 anos e cria sua, e mãe de dois TDAH- um hiperativo o outro não- e um marido TDAH que se disse desajustado e infeliz a vida toda e só descobriu aos quase 50 anos ser portador, posso citar como exemplo pessoal que o que mais deu certo para nós foi o caminho do meio. Terapias e auxilio psicopedagogico, Ritalina sim, Venvanse sim, FLORAL sim(e desde a mais tenra idade), homeopatia sim, MÃE incondicional sim e todo amor disponivel sim. A Ritalina quando receitada por profissional altamente qualificado para tal consegue permitir que aquele ser exponha todo seu potencial com menos dores. um grande risco é o surgimento ao longo da vida de comorbidades, e nós que convivemos com eles precisamos de florais tanto quanto eles. Um grande abraço!
Concordo com vc plenamente, Vânia! Por este motivo, procurei deixar bem claro que o que é preocupante é o uso massivo de medicamentos que causam dependência e os procedimentos cirúrgicos abundantes ( cesáreas ) que, segundo pesquisas recentes, parecem colaborar com este e outros transtornos que acometem as novas gerações. Obrigada por seu depoimento! Certamente ele é inspirador para aqueles que buscam o caminho do meio no cuidado destes seres. Um abraço!