Lírio Real ( Florais de Saint Germain ) – o feminino misericordioso

Atendendo aos pedidos de minha mãe, no final de janeiro, fui visitar o Santuário de Nossa Senhora de Schoenstatt,  aqui em Curitiba (  http://www.santuariotabormagnificat.com.br/ ). Há muitos anos, mamãe recebe a visita da Mãe em sua casa. Toda vez que eu ia ao Rio, ela me cobrava:

Você já foi visitar o Santuário? A resposta era sempre: ainda não…

Por este motivo, aproveitei que a filha Renata estava por aqui, e sabia chegar até lá, para conhecer este local, que atrai tantos fiéis.

Assim que terminei minhas orações e saí da Capelinha, fiquei admirando a beleza dos arredores por alguns instantes. É tudo muito lindo e pacífico.

Foi quando avistei umas flores grandes e altas, destacando-se das demais, no canteiro que margeia o jardim. Lírios? Seria possível?

Uma trégua no cuidado com os netos, permitiu-me chegar pertinho deles, para conferir. SIM! Eram lírios, mas não o lírio branco ( Lilium longiflorum ) que o Arcanjo Gabriel carregava na anunciação da Virgem Maria, e, sim, aquele com as listras vermelho–magenta na parte traseira das pétalas ( tépalas ) –  Lírio Real ( Lilium regale ), dos Florais de Saint Germain. Que alegria!!

Há muitos anos, já os tinha avistado na região das Serras Gaúchas. Assim, eu sabia que este tipo de lírio crescia por aqui, pelo Sul, também. Ele gosta de um clima mais temperado, de um friozinho, tal como na região serrana do estado de São Paulo, próxima a Campos de Jordão.

Não sei se alguém o plantou no jardim do Santuário, ou se ele já costumava crescer ali, naquele terreno inclinado, espontaneamente.

De um modo geral, podemos dizer, que os lírios são seres femininos do reino vegetal. Crescem a partir de uma batatinha, que fica enterrada no solo, nutrindo o novo ser, como o útero de uma mãe, ano após ano. Tal como as rosas, apresentam flores vistosas e, normalmente, um perfume delicioso. No entanto, são mais “etéreos” que estas. Por pertencerem ao grande grupo das monocotiledôneas, trazem como qualidade sutil, a união com mundo espiritual. Por este motivo, ao contrário das rosas, bem enraizadas, dicotiledôneas, são facilmente desprendidos do solo.

Consagrados pelo mistério da concepção imaculada da Virgem Maria, os Lírios estão para o feminino materno, para a energia nutridora da mãe, e, por conseguinte, para a Lua, enquanto as rosas estão para Vênus, para o amor encarnado, para o prazer de viver.

Independente de terem sido plantados ou não, incrível, mesmo, não foi só encontrar o Lírio Real crescendo ali, no Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora, Três Vezes Admirável de Schoenstatt e, sim, o chamado da pesquisadora Neide Margonari, anos atrás, para preparar uma essência floral, justamente deste lírio, que traz em sua nomenclatura botânica, a realeza: real vem do latim regale e do inglês royal, e que tem, como qualidades sutis de cura, a remoção e a libertação de  vivências sombrias e traumáticas desta e/ou de vidas passadas, que podem estar causando bloqueios, impedindo que a energia da  liberdade flua em nossas vidas. Sua energia traz a potente força para a libertação de chacras aprisionados… ( www.fsg.com.br )

Embora beneficie os homens também, Lírio Real tem sido uma benção para as mulheres com dificuldades para engravidar e, indispensável, junto a Patiens  e Pinheiro Libertação na hora do trabalho de parto. Ele é a pura representação da energia feminina misericordiosa – mais uma grande razão para agradecer ao trabalho de sintonização da pesquisadora Neide Margonari.

P.S – Neste próximo final de semana, 27 e 28 de fevereiro, irei compartilhar mais da minha experiência e da botânica do sistema de Saint Germain, aqui em Curitiba. Informações com Lizamar Rodriguez, do Espaço Flor de Liz liz@espacoflordeliz.com.br )