Angel’s Trumpet – ao encontro de Joe Black
Angel’s Trumpet – ao encontro de Joe Black
- fevereiro 10, 2012
- Posted by: zek
- Categoria: Dicas de florais

Já não sei quantas vezes assisti Encontro Marcado ( Meet Joe Black – http://www.youtube.com/watch?v=YifJ85wTwkU), filme em que o personagem de Brad Pitt representa a morte. A-do-ro!! Não sei se é pela beleza do ator, que está maravilhoso, ou se pelo tema em si. A bem da verdade, por mais que saibamos que morte é transformação, é difícil encará-la, não? Mas não tem jeito. Uma hora temos que enfrentar…
Eu vim protelando este post desde novembro passado. Não queria tocar neste tema em função de toda a especulação para 2012. No entanto, a Angel’s Trumpet ( Brugmansia candida ) , essência floral da Califórnia, vinha-me rodeando há algum tempo. Primeiro, em função da doença e posterior falecimento de um membro da nossa família. Ela, além da Angelica (FES), Forget-me-not ( FES) , Alpine Aster (FES), Sweet Chestnut, Chicory dentre outros, fizeram parte do óleo que levei para ajudar meu ex-cunhado fazer a sua passagem. E que benção! Felizmente, deu tempo de ele receber esta ajuda.

Depois, ela saiu em minha seleção de florais com o pêndulo. Ela e outras da fórmula do Carlos Alberto que, mais tarde, Patricia Kamiski falaria a respeito – o Triplo A = Angel’s Trumpet, Angelica e Alpine Aster. Sincronicidade? Sim! Certamente! Era e é o momento. Não só meu, mas da humanidade como um todo.
Como se não bastasse, não é que a encontro no primeiro dia de 2012, caminhando em Curitiba? A hora de morrer ou melhor, transformar, havia chegado. Não adiantava eu querer negociar. Até que Joe Black havia sido bonzinho. Deu-me um ano para respirar e aceitar fazer outra mudança. E, lá vou eu, ver o que a vida me reserva, longe de Campinas…

Joe Black é Plutão na Astrologia – o deus da morte, da transformação. Quando ele vem nos visitar, é melhor ir procurando saber o que não cabe mais na sua vida, o que tem que ser deixado para traz, e fazer o que ele pede. Com um trânsito de Plutão/Marte, uma energia das mais violentas em Astrologia, a resistência à mudança pode ter um preço elevado para o corpo físico. Plutão não aceita pechincha. É mudar ou mudar. Não que isto seja fácil. Toda morte envolve um período de lamentação – dor, lágrimas, medos…mas, para vir o novo, o velho deve morrer. Assim, Plutão é também renovação.
E é aí que a Trombeta de Anjo, como a essência floral Angel’s Trumpet, entra, trazendo a consciência daquilo que é preciso soltar, desapegar, para seguirmos nosso caminho evolutivo. Ela traz o reconhecimento e a aceitação do final de um ciclo, seja de vida ou de outras circunstâncias que já não se sustentam mais. Para alguns, especialmente os pacientes terminais, ela ajuda a fazer a transição para a morada do espírito, na paz dos anjos. Para os que permanecem na dimensão física, é ela que irá assistir-nos nos períodos de grandes transformações, onde somos convidados a abandonar velhas estruturas de vida e sistemas de crenças. É ela, o nosso Joe Black, conduzindo-nos ao encontro do nosso verdadeiro Eu.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já tem a forma do nosso corpo e esquecer nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Fernando Pessoa
7 Comentários
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Se é verdade que ao fazer escolhas, ao longo da vida, o ser humano vai deixando sempre uma parte de si morta pelo caminho – a escolha abdicada – há em todos atualmente, podemos perceber, uma urgência em alguma esfera da vida. Urgência que se deve em muito ao medo da mudança.
É como se 2012 estivesse nos encostando contra a parede, em uma quina da qual não se pode escapar ao mesmo tempo por ambos os lados.
Algo como uma “grande escolha” parece estar sendo posta a nossa frente, e o sentimento é de que não há fuga possível.
Resta a imensa alegria de saber que tudo isso faz parte de algo muito maior e que, apesar da prepotência em acharmos que temos o arbítrio sobre tais desígnios, o rio fluirá mais uma vez para o mar. Como o faz desde o princípio das eras.
Parabéns pelo excelente artigo.
Obrigada, Bernardo! Concordo com vc.
Um abraço e apareça de vez em quando!
Rosana,
Tb adoro esse filme. E não é só pelos atores, q são maravilhosos. Parabéns, pelo artigo.
E mande notícias, antes de partir pra Londres. Bjs,
Lilly
Olá, Rosana!
Este artigo mobilizou muuuuiita emoção!!!
Esta Maravilhosa Flor tem se apresentado com uma “certa frequência” nos meus caminhos, atualmente!!! Que benção! E eu a acho LINDA!!! Desde a infância. Ela “mora” bem próxima de casa. E tem outra no caminho que faço todos os dias na volta do trabalho. Fixo meus olhos nela sempre que nos encontramos!
Compartilho que tenho vivido processos de mudanças imensos (como te disse no email)… Lógico que dolorosos! E, de fato, “Plutão não aceita pechincha”!!!!
Mas que “coincidência”! Iniciei nesta sexta um curso pelo “Rio Abierto” (trabalhando o corpo…). A primeira atividade era levar figuras do corpo e frases/poemas/textos falando sobre “corpo”… E a frase que escolhi é esta que encerra este maravilhoso artigo…
Ro, Parabéns! Saudades!!!!
Dê notícias!. Bjs. Val.
Obrigada, querida Valéria, por compartilhar este seu momento!
Vou responder, com calma, seu e-mail. Aguarde um pouquinho. Estou em plena mudança.
Bjs e boa sorte com tudo!
Ro, lindo o artigo! Também adoro esse filme!
Espero que sua nova fase seja cheia de Luz e bençãos, e que você possa realizar o trabalho maravilhoso que vem se propondo, não se importando em qual lugar do planeta está!!!
Abraço, linda!
A Paz do Eu.
Belíssimo artigo!!!Um bálsamo para nossa alma!!!Parabéns!!!