Glicínia/Wisteria – a chegada da primavera no Brasil

Assim, amo caminhar no Jardim Botânico! No entanto, este amor não se deve só ao seu jardim francês ou à estufa imponente que o caracteriza e, sim, pelo circuito em volta da pequena reserva florestal, onde posso observar as espécies que surgem, de acordo com as estações.

Além disto, ainda tem o Jardim das Sensações. Um lugar perfeito para evidenciar algumas das janelas de percepção do reino vegetal – um dos temas contemplados na formação internacional da Flower Essence Society, EUA.

Foi lá que, esta semana, tive uma bela surpresa. O clima frio daqui do sul propicia o crescimento de algumas espécies, que ocorrem naturalmente no hemisfério norte. E lá estava a glicínia ( Wisteria sinensis ), cobrindo com seus belos cachos de flores lilases, o caramanchão que conduz para a saída do referido jardim. Seu aroma delicioso dava para sentir de longe. Que maravilha!

Glicínia/Wisteria aspecto do caramanchão florido

As flores da Glicínia ( Wisteria sinensis ) estão presentes tanto no sistema floral do Bush Australiano como no da Califórnia, neste último, como uma essência de pesquisa das mais antigas. As indicações variam um pouco mas, em comum, as duas trabalham temas associados à sexualidade. Minha experiência clínica está mais relacionada à Wisteria da Califórnia, uma essência floral fundamental para homens e mulheres, ajudando-os a rever/renovar sistemas de crença, preconceitos, e padrões culturais que regem a intimidade sexual – tal como as flores desta planta, portadoras das qualidades de renovação do ciclo da natureza e da vida.

Bom domingo primaveril para vocês!