Da Dengue ao ensino dos Florais de Bach nos campos ingleses – o início de uma nova fase

É que, em fevereiro, eu descobri que a Dengue é uma doença democrática. Não adianta pensar que ela não irá alcançar-nos, por que não moramos numa área de risco. Infelizmente, não é bem assim. Todos nós estamos sujeitos a contraí-la. Uma simples visita aos filhos e netos, numa cidade em que o mosquito reina, pode ser suficiente para levá-la de volta conosco.

Foi o que aconteceu comigo. As coisas ficaram bem complicadas, pois, como em Curitiba, a doença não é tão popular, foi difícil e muito assustador passar pelos sintomas, sem ter certeza do que eu estava tendo.

Também constatei que a Dengue é, realmente, uma doença muito séria, uma verdadeira batalha contra um inimigo que exaure nossas força e vitalidade por completo. E haja tempo para recuperá-las! É inconcebível, em pleno século XXI, ter este flagelo em nosso País, o que só expõe o descaso com a saúde, incluindo saneamento básico, a educação e a pobreza.

No entanto, graças à intervenção da querida amiga e ex-aluna, Valéria Romero, de Campinas, consegui ter a assistência adequada em Curitiba, e a confirmação do diagnóstico, após um longo período de peregrinação entre hospitais e centros de saúde.

Apesar do uso contínuo dos florais, fiquei bastante debilitada, o que obrigou-me a cancelar alguns compromissos, para dar conta de outros. No final do mês eu iria embarcar para a Inglaterra, para um breve temporada, e tinha muito a providenciar. E assim foi feito.

Quase não consegui fazer as malas para embarcar a tempo. O cansaço era extremo. E aí o Universo encarregou-se providenciar outros anjos terrenos para meu auxílio: Ivone e Paulo, do meu prédio, e a amiga Lizamar Rodriguez. Depois, já no aeroporto, pude, enfim, relaxar.

Vim para o encontro anual da Associação Britânica de Essências Florais e Vibracionais e outros compromissos em Portugal e na Inglaterra.

Aqui chegando, encontrei uma Inglaterra alagada, em função do grande volume de chuvas no inverno.  Um cenário insólito que, agora, está chamando a atenção das autoridades para medidas mais radicais para prevenir a população desta catástrofe ambiental. Por ser uma ilha, diante de tal volume de chuvas, não tem escoamento que dê conta. Só mesmo importando tecnologia dos holandeses!

Os campos viraram lagos – até o aqui atrás de casa. Custei a conseguir chegar a algumas partes. Quando as águas baixaram, as flores já estavam brotando. Tivemos uma florada antecipada de muitos exemplares.

Minha temporada, já está acabando. Volto semana que vem para o Brasil, a tempo de passar a Páscoa com os filhos e netos. No devido tempo, pretendo compartilhar, com mais detalhes, alguns destaques da mesma: a parceria do Bach Centre com a Associação Britânica de Florais, para o avanço da Terapia Floral aqui, um fato histórico e de grande importância para a terapia floral em todo o mundo ( pela primeira vez tivemos um representante do Bach Centre, Stefan Ball, participando de um evento junto a produtores e terapeutas de outros sistemas florais!),

o meu mini workshop em Portugal, sobre os Florais na Educação, um fim de semana produtivo e mágico, junto a Lina Monteiro, Marcos Cunha, Teresa Condeço, Regina Nunes e Ana Cristina Zeidan, dentre outros, sinalizando novos rumos e possibilidades para todos nós,

e  o primeiríssimo workshop, na Inglaterra,  sobre a pesquisa da Flower Essence Society, a Roda da Alma/ meta-níveis de cura, organizado pela Universal Essences. Este foi um final de semana transformador para os participantes, despertando-os para uma abordagem profunda e consciente da Terapia Floral, muito além da abordagem sintomática das essências – um verdadeiro despertar para a qualidade da pesquisa desenvolvida pela Flower Essence Society e para a necessidade do rastreamento e registro de casos para consolidar a terapia floral.

Para mim, foi uma benção introduzir este tema, aqui na Inglaterra, fazendo a ponte entre o trabalho do Dr Bach e o de Patricia Kaminski e Richard Katz, à frente da Flower Essence Society, no final de semana do aniversário da Patricia. Foi muito significativo e emocionante!

Outra grande realização, que também encheu-me de alegria, foi ensinar sobre os Florais de Bach nos campos ingleses. Wow! Falar sobre a assinatura, gestual das plantas, tocá-las, sentir o aroma de suas flores e/ou brotos, poder compartilhar o meu saber junto a um exemplar vivo, é uma emoção indescritível: para quem dá e para quem recebe. Este ano, consegui, enfim, dar este novo passo em minha carreira de ensino sobre os Florais de Bach.

Há muito, este desejo vinha sendo nutrido em mim. Em 2004, numa reunião de professores com Julian Barnard,  no Jardim Miriam, tive a coragem de fazê-lo a pergunta mágica: você nos receberia para uma visita à Healingherbs?

Julian mostrou-se entusiasmado e receptivo. A idéia era fazermos um grupo de professores para irmos lá. Terminou que o grupo foi bem pequenininho: Carmen Coelho, Luciana Chammas, nesta época ainda assistente de Beth Bruno, Magali Biancolini, uma ex-aluna e amiga, e eu. Fomos no início de junho de 2005 e o próprio Julian foi nosso motorista e  guia de campo. Que privilégio, não?

Vivemos momentos inesquecíveis e muito divertidos. Aqueles dias tocaram uma outra dimensão do meu Ser. A Inglaterra tornou-se o lugar onde eu nutro a minha alma.

De lá pra cá, foram várias idas: algumas rápidas, outras mais longas no campo, onde fui aguçando o talento para identificação e observação das plantas de Bach. Julian, sempre à distância, para confirmar minhas descobertas ou orientar-me com relação as mesmas. Cada vez que me despedia do campo, mais aumentava o meu desejo de compartilhar este saber adquirido com o tempo, apesar deste ser um aprendizado contínuo.

Assim, neste ano, a oportunidade chegou. Ofereci-me para guiar um grupo pequeno – 3 a 4 pessoas, no máximo. A idéia era oferecer a possibilidade para que os participantes pudessem ter uma vivência, realmente inglesa, tal como tenho aqui, e terem a chance de ver a chegada da primavera com as primeiras flores, incluindo a Cherry Plum: uma oportunidade restrita a professores, aos meus ex-alunos e alunos de outros professores do programa Healingherbs, dispostos a viajar com pouca bagagem, caminhar bastante e a enfrentar trens e ônibus para chegar aos nossos destinos. Deu certo! No entanto, das pessoas interessadas, só ficou uma – a pioneira Cristina Taleb, de São Paulo, que havia sinalizado-me sua intenção na viagem à Califórnia, em 2013. A Cris foi uma aluna disciplinada e divertida, que deu conta do roteiro com muita disposição.

E o Universo conspirou para que pudéssemos ter uma linda experiência.  Foram muitas bênçãos que recebemos em nosso caminho. Valeu, Cris!

Agora, chegando ao Brasil, irei compartilhar os ensinamentos adquiridos no campo: em abril, inicio a Formação Bach, pela Healinherbs, em Curitiba, depois, em maio, em Joinville, uma outra oportunidade para aqueles que quiserem aprofundar sua prática com os Florais de Bach.

E quanto a outro treinamento de campo, se você preencher os requisitos anteriormente mencionados e quiser juntar-se a mim, em outra oportunidade, envie um e-mail para rosana.floral@gmail.com apontando seu interesse. Nossos roteiros serão sempre em épocas fora temporada: março/abril para pegarmos o início da primavera ( Cherry Plum e outros dos 19 Complementates ) e agosto/setembro para pegarmos Heather, Cerato e Impatiens, dentre outros. Programe-se!

Até o Brasil!!