A versátil Filaree
A versátil Filaree
- maio 31, 2014
- Posted by: zek
- Categoria: Dicas de florais

Sempre que vejo a Filaree ( Erodium cicutarium ), lembro-me da Rosângela Teixeira, colega professora do Rio e Janeiro. É que a essência floral Filaree, fez parte de duas peças do seu processo de certificação internacional pela Flower Essence Society, Florais da Califórnia, que tive o prazer de orientar ( veja nos links: http://www.flowersociety.org/filaree-character-study.html e ww.flowersociety.org/filaree-case-study.html
A Rô, assim como outras queridas do Rio, fizeram o treinamento de Practitioner da FES comigo, em 2005, no antigo Instituto Cosmos, em Campinas. Durante quatro meses seguidos, as cariocas amanheceram em Campinas. Naquela época, eu era a única professora autorizada a ministrar o Treinamento de Practitioners da FES no Brasil. Era comum as pessoas virem, dos diferentes cantos do país, para se aprofundarem na pesquisa dos florais da Califórnia e na prática da Terapia Floral como um todo.

Do grupo daquele ano, só a Rô concluiu o seu processo de certificação; praticamente cinco anos após a conclusão do treinamento. Explico: o processo de certificação pela FES é, possivelmente, mais complexo do que uma monografia de Pós-Graduação. É necessário, não só uma maturidade terapêutica, como também muita dedicação, determinação e organização para completá-lo. Não só por parte do candidato. Os professores orientadores também têm muito trabalho pela frente. Assim, é um processo que requer tempo, paciência, flexibilidade, dedicação e determinação de ambas as partes. Por este motivo, é que, até hoje, o número de Practitioners certificados pela FES, no Brasil e no mundo, é muito baixo.
Voltando a Filaree, devemos ao processo de certificação da Rô este grande ensinamento do uso benéfico desta essência floral para os casos de transtorno obsessivo compulsivo. Esta é a maior recompensa que a conquista do título de Practitioner certificado pela FES oferece àquele que se submete a este processo: saber que o trabalho que desenvolvemos pode fazer diferença na vida de milhares de pessoas em todo mundo, ajudando a consolidar o trabalho de cura com as flores, introduzido pelo Dr. Bach. Como sempre falo aos meus alunos, isto não têm preço…
A Filaree terminou ficando íntima da Rô e de mim; íntima minha, a ponto de reconhecê-la, espontaneamente, quando a via nos campos ingleses. Eu já sabia que ela crescia na Inglaterra. Em 2006, caminhando em Brigtwell, a caminho do Bach Centre, com Patricia Kaminki, ela abaixou-se e a mostrou-me. Cinco anos depois, em 2011, ela iria surgir no atalho que eu pego quase todos os dias para ir para o campo, quando estou na Inglaterra. E aí, passei a vê-la em tantos lugares que um dia disse-lhe:
Pode parar..Já sei que você quer vir para o meu blog. Sei que vou ter que escrever sobre você algum dia…

No entanto, escrever mais o quê? E foi aí que planta mostrou-me o que eu deveria dizer. Como sempre, a resposta está na natureza, quando ficamos atentos para percebê-la. Por que a Filaree é boa para aqueles que sofrem com o Transtorno Obsessivo Compulsivo?
Por que ela é SUPER versátil, adaptável, poderia até dizer, quase uma geminiana. A Filaree nasce em tudo quanto é lugar: dos locais bem ensolarados, totalmente expostos ao sol, àqueles mais reservados, à sombra, nas trilhas internas dos campos. Cresce perto da água, nas pedras, em solo rico em solo pobre, tanto faz. Ela sempre dá um jeitinho de crescer!

Não bastasse isto, em nossa última visita à Califórnia, a Rosângela Teixeira, sem saber, sentou-se num local onde a Filaree crescia atrás. Quando levantou-se, percebi a coincidência e a avisei.
A Filaree tinha que vir para o blog, não? Pois, só ela mesma, tão versátil, adaptável, pode ajudar os mais rígidos, presos em seus rituais de repetição, a experimentarem outros lugares, outras circunstâncias, para seu crescimento.
E viva a natureza geminiana!
Parabéns, querida Rô!
PS – a Filaree não é a única essência a ser considerada em casos de TOC. Ela é a essência que faz a diferença na fórmula. Sempre consulte um terapeuta floral.
4 Comentários
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Que beleza Rosana,adorei as informações! Beijo pra ti.
Pois é versátil mesmo essa plantinha: na Califórnia vejo sempre nascendo em terreno bem árido, rasteira, e tão miudinha que é difícil fotografar. Bem diferente dessas que “engordam” e crescem, com folhagem tão abundante, certamente devido às chuvas bem mais fartas na Grã Bretanha. Um contraste.
Sempre bom conhecer tantas facetas de uma mesma planta amiga, que usamos como floral.
Obrigada, Rosana, pelas contribuições, sempre.
Beijos,
Ruth
Lindo artigo, confesso que tenho um olhar especial por esta flor, tenho intenções de realizar uma pesquisa e estudos de caso, em torno de seus resultados. Parabéns!
Obrigada, José Antonio!! Bom proveito!